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BORDERLINE - O transtorno de Personalidade Limítrofe.

  • Foto do escritor: Reginaldo Hernando Ferrare
    Reginaldo Hernando Ferrare
  • 7 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura



O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), também conhecido como Transtorno de Personalidade Limítrofe, é um distúrbio psicológico caracterizado por um padrão de instabilidade nas emoções, na autoimagem, nos relacionamentos interpessoais e no comportamento. Esse transtorno pode levar a reações emocionais intensas e impulsivas, o que dificulta o relacionamento e o dia a dia da pessoa.


Características do Transtorno de Personalidade Borderline

As pessoas com TPB geralmente enfrentam emoções muito intensas e variáveis. Entre as principais características estão:

  • Instabilidade emocional : Mudanças bruscas de humor, variando de euforia a tristeza profunda, raiva ou ansiedade.

  • Medo intenso de abandono : Uma pessoa com TPB pode fazer grandes esforços para evitar o abandono real ou imaginado, ou que leva a agir impulsivamente ou a ter reações emocionais extremas.

  • Relacionamentos intensos e instáveis : O TPB pode fazer com que uma pessoa veja seus relacionamentos de forma polarizada, como se o outro fosse "totalmente bom" ou "totalmente mau", alternando entre idealização e desvalorização.

  • Impulsividade : Comportamentos impulsivos, como abuso de substâncias, compulsões, gastos excessivos ou comportamentos sexuais de risco, são comuns e podem prejudicar a vida pessoal e profissional.

  • Sentimentos de vazio : Muitas vezes, as pessoas com TPB relatam uma sensação constante de vazio, que não é facilmente necessária.

  • Autoimagem assustadora : Uma pessoa pode ter uma autoimagem volátil e distorcida, mudando a percepção de si mesma com frequência, o que leva à insegurança e, muitas vezes, a uma baixa autoestima.

  • Comportamentos autodestrutivos : É relativamente comum o comportamento autolesivo ou até tentativa de suicídio em pessoas com TPB, como uma forma de lidar com o sofrimento emocional extremo.


Causas e Fatores de Risco

O desenvolvimento do TPB está associado a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de experiências na infância. Traumas, como abuso físico, emocional ou negligência, são comuns em muitos casos, além de histórico familiar de transtornos de personalidade ou outros problemas de saúde mental.


Tratamento

O tratamento do TPB é desafiador, mas terapias como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) apresentam resultados positivos, ajudando a pessoa a lidar com as emoções intensas e a aprendizagem de formas saudáveis ​​de se relacionar. O medicamento pode ser usado em alguns casos, especialmente para tratar sintomas específicos, como depressão ou ansiedade.


Impacto nos Relacionamentos

Viver com o TPB pode tornar os relacionamentos instáveis, pois as reações intensas e a tendência a idealizar ou desvalorizar o outro complicam o convívio. A psicoterapia ajuda a pessoa a identificar padrões específicos e a desenvolver habilidades emocionais para criar relações mais equilibradas.


Desafios e Superação

Para quem tem TPB, o dia a dia é um desafio, mas com apoio profissional, muitos oferecem ter uma vida mais equilibrada. A liberdade, a paciência e a empatia de familiares e amigos também são essenciais no processo de recuperação, já que o suporte emocional contribui para a estabilidade emocional.

O tratamento pode ser longo, mas oferece à pessoa com TPB a chance de desenvolver autoconhecimento, habilidades emocionais e, aos poucos, encontrar equilíbrio em sua vida e em seus relacionamentos.



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REGINALDO FERRARE

Psicanalista, Pedagogo, Psicopedagogo, Neuropsicopedagogo e Hipnologo.

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