TDAH - TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
- Reginaldo Hernando Ferrare
- 18 de out. de 2024
- 2 min de leitura

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), também conhecido como Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) quando não está acompanhado da hiperatividade, é um transtorno neuropsiquiátrico comum que afeta principalmente crianças, mas pode persistir na vida adulta. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, os quais podem impactar negativamente o desempenho acadêmico, profissional e social.
Sintomas principais:
Desatenção: Dificuldade em manter o foco em atividades, distração fácil, esquecimento de compromissos, dificuldade em seguir instruções e completar tarefas.
Hiperatividade: Inquietação constante, dificuldade em permanecer sentado, fala excessiva e sensação de estar "ligado" o tempo todo.
Impulsividade: Ações feitas sem pensar nas consequências, como interromper conversas, tomar decisões sem avaliar riscos, ou dificuldade em esperar sua vez.
Causas e Fatores de Risco
A origem exata do TDAD não é completamente conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos desempenhem um papel significativo. Outros fatores incluem:
Fatores ambientais: Exposição ao tabaco ou álcool durante a gestação, prematuridade ou baixo peso ao nascer.
Alterações no cérebro: Diferenças na estrutura ou funcionamento de determinadas áreas cerebrais relacionadas ao controle do comportamento e atenção.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e deve ser feito por um profissional de saúde, como um psiquiatra ou psicólogo, com base em uma avaliação dos sintomas ao longo do tempo. Critérios diagnósticos estabelecidos, como os do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), são utilizados para confirmar o diagnóstico. É importante descartar outras condições que podem imitar os sintomas, como ansiedade, transtornos de aprendizagem ou problemas de sono.
Tratamento
O tratamento do TDAD envolve uma abordagem multimodal que inclui intervenções farmacológicas e psicossociais:
Medicamentos: Estimulantes como metilfenidato e anfetaminas são os mais comumente prescritos e ajudam a melhorar o foco e reduzir a hiperatividade. Há também medicamentos não estimulantes disponíveis para alguns casos.
Terapia comportamental: Focada em ensinar estratégias de manejo dos sintomas, como organização, estabelecimento de rotinas e autocontrole.
Psicoeducação e suporte: Tanto o indivíduo quanto a família podem se beneficiar de treinamentos para entender melhor o transtorno e promover o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais.
Prognóstico
Com tratamento adequado e suporte, muitas pessoas com TDAD podem levar uma vida bem-sucedida. No entanto, sem tratamento, o transtorno pode causar dificuldades significativas, incluindo baixa autoestima, problemas no relacionamento e desafios profissionais.
Essas informações ajudam a entender como o TDAD pode impactar diferentes áreas da vida e a importância de um diagnóstico precoce e um tratamento abrangente.

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